domingo, 7 de setembro de 2008

COMO SE DEFENDER DE UM CÃO FEROZ?

O ideal é evitar o confronto corpo a corpo. Se encontrar um cachorro brabo, jamais olhe nos olhos deles, porque ele interpreta isso como um desafio. Só no estado de são Paulo são notificados cerca de 130 mil acidentes com animais por ano, os cães são os principais agressivos responsáveis por 85% dos ataques. Além dos ferimentos provocados pelas mordidas, que podem ser fatais, existe o risco de transmissão de raiva, doença que se não for tratada a tempo, também pode levar à morte. Algumas cidades brasileiras já seguiram exemplos de países como a Inglaterra, criando leis que obrigam que raças mais perigosas usem focinheira em alguns lugares públicos. Em Curitiba a medida vale para a raça Pastor Alemão, Fila, Rotweiller, Dobermann, Mastim Napolitano, American Stafordshire, Pitbul e Bullterrier, e qualquer outro cão com mais de 20 quilos. Em Belo Horizonte, a obrigatoriedade e só para Pitbull. Mas o que pode provocar um ataque desses? Existem vários motivos: instinto de liderança, treinamento, medo, precação, sofrimento, brincadeira, defesa de prole ou mesmo de objetos. Crianças e profissionais como carteiro, lixeiro, leituristas de consumo elétrico, água e gás, costumam ser as vitimas preferenciais. Mas o próprio dono ou qualquer pedestre que estiver passando perto também podem ser atacados.

COMO RECONHECER UM CÃO SUSPEITO?

1) O animal mostra os dentes e pode rosnar ou latir nervosamente.
2) Os pelos da nuca e do dorso ficam eriçados.
3) As orelhas ficam erguidas ou voltadas para frente.
4) A postura é rígida, os membros se mantêm afastados e o dorso permanece encurvado.

PARA TENTAR EVITAR O ATAQUE:

1) Ao perceber que o cachorro esta lhe observando, pare e abaixe a cabeça. Não olhe diretamente para os olhos do animal, pois essa atitude é como um desafio para o cão.
2) Não faça movimentos bruscos. Ande de vagar para trás, sem dar as costas para o cão.
3) Quando estiver a pelo menos dois metros de distancia, tente subir em uma árvore, num carro ou no muro de uma casa.

SE O ATAQUE FOR INEVITAVEL:

Fique em posição fetal, usando as mãos e os braços para proteger a cabeça e o pescoço. O cão pode considerar isso um sinal de submissão e reduzir a intensidade das mordidas. Permaneça imóvel até chegar ajuda.

COMO AGIR APÓS A MORDIDA:

1) Cuide imediatamente do ferimento, lavando-o com água e sabão e aplicando anti-sépticos.
2) Procure um serviço medico para a avaliação dos ferimentos.
3) Tente descobrir se o cachorro tem dono e qual é o endereço.
4) Mantenha o animal controlado para observação clinica por dez dias, a contar da data do acidente.

OS MAIS PERIGOSOS – SEIS RAÇAS QUE DEVEM SER EVITADAS DE LONGE:

FILA BRASILEIRO – É uma mistura dos pastores da raça Mastiff, Bulldog e Bloodhound, trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses. Tem uma aversão natural a pessoas estranhas.

ROTWEILLER – São considerados cães de um dono só e raramente mostram simpatia para com estranhos. Já eram usados pelas legiões romanas para vigiar rebanhos e puxar carroças.

PASTOR ALEMÃO – Ágil e muito inteligente, é considerado o cão mais popular do mundo. Na primeira guerra mundial, era usado pelos alemães para descobrir esconderijos inimigos.

DOBERMANN – Criado especialmente para cuidar o dono e atacar estranhos, podem ser muito agressivos. É perigoso tanto pela rapidez com que ataca quanto pela força da mordida.

PITBULL – Seu espírito briguento e sua tremenda força física o tornam um dos mais amedrontadores, não é para menos: sua origem são os antigos cães de guerra e de briga da era romana.

BULL TERRIER – Cruzamento das raças Bulldog, Old English Terrier e Spanish Pointer, criado para participar de rinhas de luta. Pode ficar horas com o oponente preso em suas mandíbulas.

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